domingo, 28 de agosto de 2011



ESCRAVIDÃO BULIDA


Ó negro da escravidão que não termina
Que insiste, que explora, que aumenta e cresce
Maltratando a alma negra que padece
Nos grilhões da escravidão que assassina

Como é maldita a sorte, triste sina
Faz no homem renascer a sua prece
Qual riqueza que a alma empobrece
Retirando o amor da mãe menina

Escravidão que outrora era legal
Retirou do homem o bem maior
Sugou as veias, impôs sangue animal

A abolição que “buliu” no menor
No peito negro a lembrança imortal
Deixe morta a escravidão que é vital

                                Genário Gonçalves

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